Stonehenge, Câncer e festa junina: 21/6 é um dia sagrado. A entrada do signo de Câncer é a chegada do verão no hemisfério norte, estação saudada por todas as civilizações antigas como momento de reverência, agradecimento e renovação da vida.
Não somente os celtas, mas todos os povos antigos tinham seus rituais nessa data. Com a cristianização dos “povos pagãos”, os cultos foram adaptados ao que era interessante à igreja.
Aqui, as festas juninas guardam muito do simbolismo celta, começando pela fogueira de São João, pois as tribos celtas faziam passar entre duas grandes fogueiras, não somente os homens, mulheres e crianças, mas todos os animais, para que houvesse uma purificação geral.
As celebrações da chegada do verão eram festas rurais, para celebrar a riqueza da terra, a abundância dos alimentos. Daí, serem festas caipiras, acontecendo “na roça”. Havia o convite para que os casais se amassem e gerassem filhos, o que é simbolizado hoje pelo “casamento” que constitui o ponto alto de muitas festas juninas.
O mastro enfeitado com fitas coloridas e a dança das quadrilhas, união do feminino-masculino, são também símbolos antigos de culto à renovação da vida através da chegada do verão.
Em Glastonbury e Edimburgo, Reino Unido, ainda fazem festas com base na tradição celta, mas dei uma olhada na web e estão mais para happening dos anos 60 do que para cultos religiosos. Muita farra e diversão, gente com pouca roupa, verão europeu e diversão. Honestamente eles já avisam que é uma “reinterpretação” da festa.
O Sol em Câncer já entrou. Em muitos livros de Astrologia, existe a suposição de que seja Câncer, o primeiro signo, e não Áries.
O signo do feminino, do passado, dos mistérios da origem do homem, fértil nas ideias, talentos e, sobretudo, na capacidade de amar.
No Comments