Bom, acho que na hora em que coloco as categorias, acabo misturando os textos. Paciência. Depois vou refazer um a um, por enquanto vai tudo misturado. Essa postagem se refere a “INTRODUÇÃO À ASTROLOGIA” e não às influências planetárias de 2013-14 para os signos.
Quando comecei a estudar Astrologia, sem colocar a posição dos Nodos Lunares, tinha a impressão – que muitos confirmam – que era tudo muito vago. Muito vago e com muitas chances de interpretar assim ou assado. Levei um bom tempo me debruçando sobre os mapas e me perguntando onde é que tudo aquilo poderia levar.
Quando descobri os posicionamentos dos Nodos, tudo fez sentido. Pois existe algo no mapa que pode ser considerado o PILAR e que faz com que muitas pessoas que não se identificam com o signo solar ou ascendente, possam ser obrigadas a confessar que elas são exatamente aquilo que está sendo exposto.
Os Nodos são a essência da essência da essência de cada um de nós. Segundo alguns autores, a síntese das vidas anteriores e não faz sentido ficar descrevendo vidas anteriores com minúcias mas tentar extrair qual o desafio maior. Muitas vezes existem vários desafios. Se o Nodo Norte está em Câncer, existe o desafio de aprender a lidar com a própria afetividade, o amor, a relação familiar, a construção da família no mundo material. Se o Nodo Norte em Câncer estiver na casa 7, a constituição da família pelo casamento ou associações de negócios com familiares (assim como na casa 8) fica clara como o desafio maior. Se o Nodo Norte em Câncer estiver na casa 12, entrarão questões espirituais e bem mais subjetivas do que com o Nodo na casa 7.
Não é possível descrever cada exemplo de mapa. Seriam descrições curtas e não satisfatórias. Se os regentes do Ascendente, Lua, Sol e a Roda da Fortuna são importantes para descrever a personalidade, do mesmo modo, é preciso observar e se aprofundar nos regentes dos Nodos. Confrontá-los, compará-los, enfim, conseguir laçar o mapa – encontrar o sentido maior daquela proposta de vida que é o mapa astral.
Sem os posicionamentos kármicos, a Astrologia corre o risco de se transformar numa lista de qualidades e virtudes que muitas vezes se chocam e por isto, muitos não dão ao conhecimento astrológico, a credibilidade que ele merece.
Todos sabem que é possível analisar o céu para interpretar qualquer evento. Não tenho interesse – melhor dizendo, tempo – na “Astrologia Coletiva” – ou do coletivo, que seria por exemplo, acompanhar o desenvolvimento de um candidato a presidência. Falta tempo e sempre dou uma olhada mas não mergulho.
Meu trabalho acabou se fundamentando e se especializando no atendimento pessoal. De qualquer forma, não existem regras quando estamos envolvidos com um conhecimento que embora tenha milênios de teorias acumuladas – diversas fontes, diversas culturas – também está sendo refeito na prática do dia-a-dia, para um homem que não mais o homem da Antiguidade ou do Renascimento.
O ideal é que o astrólogo possa seguir as teorias que se comprovam nos seus atendimentos e que possa criar pela prática, pela repetição do evento, o seu próprio modo de interpretação – seu método. A sincronicidade nos faz atrair pessoas que estão em sintonia conosco. Um cliente que queira soluções mágicas ou que espere responsabilizar outras pessoas pelo seu destino, poderá se frustrar com os astrólogos conscientes, honestos e que dormem em paz durante a noite porque não fantasiaram e não fizeram o cliente perder tempo ou simplesmente ficaram ouvindo alguém se queixar da vida mas não atuaram como astrólogos.
Ao contrário: procuraram encontrar soluções “a três”: com o instrumento do mapa, com o cliente (que é o próprio céu encarnado) e com a análise que é o filtro da interpretação.
Abri mão de ter secretária porque sei que algumas pessoas precisam de um trabalho que seja mais “mágico” do que o meu. E acho que todo o astrólogo deveria ter primeiro um contato, fosse por email ou por telefone para ter uma idéia das expectativas do cliente. A Astrologia, o estudo do mapa astral é um instrumento poderoso de orientação, correto e honesto, que por sua força, resiste a milênios no inconsciente ou no cotidiano das pessoas.
Mas nada na vida é um passe de mágica. Os processos de transformação e superação são lentos exatamente porque são verdadeiros.