O tema Vocação e Astrologia sempre desperta o interesse de muitas pessoas e é bem mais complexo do que se imagina. Pois nem todo leonino sonha em ser capa de revista e nem todo geminiano será um grande escritor. Nessa onda de “remakes”, pesquei um artigo sobre Orientação Vocacional publicado no blog em 2008 e vou fazer uma releitura com mais profundidade.
O que vamos ver a seguir são as carreiras tradicionais associadas aos signos solares, o que é apenas uma pequena parte da análise de um mapa astral. Sol e Saturno são os grandes definidores de carreira. Planetas situados na casa 2 (dons, recursos), casa 6 (rotinas, método, estilo de trabalho) e casa 10 (metas de carreira, ambição), além do ponto chamado Meio do Céu que abre a casa 10 também acrescentam informações importantes para a análise.
Quem tem a Lua no Ascendente pode sentir um apelo na direção da Educação mesmo que não pertença ao signo de Gêmeos, Câncer ou Virgem. O regente do Ascendente em conjunção com Mercúrio na casa 12 pode reger a opção pela Medicina ou o indivíduo será um professor de Yoga e Meditação. O Karma Norte apontando para a casa 5 pode trazer o sucesso no palco, como ator ou bailarino. Elvis era Capricórnio mas não se tornou um administrador de empresas. A piada é só para deixar claro que embora possa existir um método de análise para vocação e carreira, todos os posicionamentos precisam ser analisados cuidadosamente.
Vocação significa o “chamado de Deus para cumprir uma determinada missão de vida” e profissão significa “ato de fé”. A escolha da carreira muitas vezes determina as experiências mais importantes da vida, pois em função do trabalho pode-se correr o mundo viajando, se aprimorar na arte da comunicação, vencer a timidez e superar obstáculos ou encontrar um parceiro afetivo.
Algumas raras pessoas serão “escolhidas” ao invés de escolherem. É o caso de alguém que possui um dom ou habilidade que o destaca desde muito cedo na vida. Pode ser o talento musical, a facilidade com o desenho, o poder da oratória…não importa qual seja o talento, esse tipo de pessoa na maior parte das vezes irá cumprir o seu destino e viver suas principais lições através da função profissional. Ela é reconhecida desde cedo por seus dons especiais e não há como fugir desse caminho.
Algumas outras escolhem ao invés de serem escolhidas e embora sejam talentosas nos esportes, podem deixar o tênis como hobby para se dedicar à construção de uma segurança profissional e financeira. Fazem opções mais conservadoras porque colocam o prazer ou o talento em segundo plano. Aos vinte e poucos anos de idade já conseguem traçar metas de longo prazo e se mantêm constantes e firmes na decisão que tomaram.
São muito raras pois a maioria não tem certeza sobre nada. Possuem interesses diversos, muita curiosidade e nenhuma experiência concreta no cenário profissional. O importante é estabelecer uma prioridade e começar a trilhar um caminho ao invés de se paralisar. Para a definição de carreira, a prática é fundamental.
Quem não tem idéia do caminho a seguir e se sente assustado de ter de fazer uma escolha tão jovem, deve considerar que tal escolha possa ser uma solução de curto ou médio prazo. E que mais à frente será possível um redirecionamento total ou não, dependendo das experiências vividas. Pode-se optar por uma carreira aos vinte anos e seguir em novas direções antes de chegar aos trinta. É o próprio ambiente de trabalho que pode solicitar a expansão ou mudança, em função do mercado que se amplia e novas funções que surgem.
Vou começar pelo elemento fogo e depois publico os outros elementos.
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