Astrologia e construção de carreira: Um dos momentos mais delicados da vida profissional, é a escolha do primeiro estágio. Tão ou mais delicado e importante do que a escolha da faculdade aos 17 anos. Pode ser uma escolha que acabe definindo o trilho profissional, de modo positivo ou negativo.
Muitos estudantes de Administração que sempre juraram fugir do cenário das instituições financeiras, não resistem ao fato de que os estágios são muito bem remunerados e ingressam cedo num segmento do qual não vão poder sair depois. O currículo passará a ser identificado como apropriado para o mercado financeiro e migrar para outra área poderá ser quase impossível.
Há poucos dias recebi uma jovem cliente satisfeita com o seu primeiro estágio onde foi efetivada. Muito jovem, acabou se envolvendo (ficando) com um outro rapaz do trabalho, que imaturo, terminou o relacionamento de pouco tempo, sem dar muitas satisfações. Ela chegou a pensar em trocar de emprego em função da presença dele na mesma sala de trabalho. Numa visão objetiva, é uma escolha errada.
Envolver-se com alguém do trabalho pode ser arriscado. É preciso muita cautela, uma postura muito discreta e mesmo que a empresa admita casais, o ideal é que um dos parceiros possa ir trabalhar em outro empregador. Somente nas novelas é que as pessoas se abraçam, se beijam e se amassam nos corredores das empresas, fábricas, hotéis ou hospitais em que trabalham. No mínimo, atrair fofocas já é negativo.
E também o fato de que, existindo uma diferença de status profissional, os maldosos podem acreditar que seja uma relação de “interesse”, ou seja, que o funcionário esteja querendo se aproveitar da “chefe”. Vai ser difícil quebrar com esse estereótipo e o melhor é que aquele que é menos bem situado corra para outro cenário profissional.
O melhor é não misturar as coisas. Quando a empresa aceita o casal sem restrições, a coisa flui melhor porque no caso de transferências para outras cidades ou países, não existem conflitos e ninguém precisa sacrificar a carreira. Mas…o ideal é não misturar vida afetiva com vida profissional, salvo exceções.
Algumas pessoas podem viver mudanças profissionais radicais em torno de 30, 40 ou 50 anos. Outras dependem da construção sólida de tijolo sobre tijolo, o tempo trazendo experiência e valor de mercado.
A Astrologia pode ajudar em qualquer idade:
– pode ajudar a ser paciente e não jogar tudo para o alto só porque o chefe novo é antipático.
– pode ajudar a ter coragem para pular para uma nova empresa com funções desafiadoras que vão exigir jogo de cintura.
– pode apontar que o excesso de timidez ou a dificuldade de comunicação impedem que o trabalho em equipe tenha os resultados necessários, enfim…
Algumas regras são quase verdades absolutas. Montar um negócio para ocupar o primo acomodado ou o pai aposentado, raramente vai dar certo. Ter sócios com idade mais avançada pode ser outro erro fatal, pois enquanto um sócio está começando a “tijolar” sua vida, o outro está pensando em “aposentar as chuteiras em pouco tempo”.
Poucas pessoas conseguem levar duas ou três atividades ao mesmo tempo, sobretudo, no início da carreira, quando todo foco é fundamental. Mas existem aquelas que podem fazer muitas coisas e o toque de Midas faz com que todas prosperem.
Cada um é cada um. E cada caminho profissional é próprio:
o trabalho como um meio,
o trabalho como um fim,
o indivíduo identificado com o próprio trabalho,
o aperfeiçoamento intelectual e espiritual através do trabalho,
fases de tédio e esgotamento, fases de motivação e outras de decepção,
puxadas de tapete, algumas intrigas, reconhecimento, prêmios, promoções…
A Astrologia, como ferramenta de autoconhecimento, pode ajudar em qualquer idade. Seja na escolha do vestibular, no redirecionamento em torno dos 30 anos, as viradas radicais aos 40 ou no plano B para aposentadoria. De acordo com o que cada mapa propõe e as influências do momento vivido.
Cada um de nós tem um perfil profissional. Cada um de nós tem habilidades e tendências diferentes e vive um momento diferente.
Se alguém está animado porque vai começar a viajar muito e dinamizar a carreira, outro pode estar dando pulos de alegria porque vai trabalhar home-office e se afastar das confusões dos aeroportos.
O talento ou “vocação” nem sempre é a mola para o sucesso. A prioridade pode ser a segurança financeira que permite comprar a primeira casa própria para os pais.
Adiar sonhos e projetos de vida com maior satisfação pessoal não é sinônimo de covardia ou postura “materialista”, mas de uma visão clara e honesta da própria realidade e o cumprimento de algumas metas que trazem conforto para quem está ao lado.
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