Mapa Astral

Posted on 27 de março de 2012 by Andreia Modesto

 

A maior parte dos alunos ou curiosos da Astrologia desiste do estudo pela quantidade de planetas, elementos, aspectos, possibilidades de interpretação. A riqueza do mapa é grande e a maioria se pergunta: por onde é que se começa a interpretar?

Para os astrólogos tradicionais, pode ser pelo Ascendente e regente do Ascendente. Também pode-se fazer uma análise do equilíbrio entre os quatro elementos. Ou ainda, o tripé Sol-Lua-Ascendente e respectivos regentes por elemento, signo, casa e aspectos.

Ou, priorizar os Nodos Lunares como sendo o pilar do mapa, a direção da vida, a trajetória a ser percorrida, os maiores desafios.

Qualquer leitura astrológica  é válida e sempre ajuda. Mas é preciso praticar e descobrir pelas várias experiências diretas com os clientes, o que é que tem mais peso naquela estrutura de mapa. O mapa todo precisa ser considerado pois um determinado aspecto ou posição só faz sentido dentro de um contexto.

Se o Nodo Sul está em Áries na primeira casa em conjunção com Júpiter e a Lua em Libra está na casa 7 em conjunção com o Nodo Norte, em oposição a Júpiter, o que existe em verdade é um “cabo-de-guerra”, uma grande tensão no eixo dos relacionamentos. Essa Lua em Libra não é a mesma dentro de um outro contexto no qual o Nodo Sul esteja em Touro na casa 4 em conjunção com Vênus.

Na verdade, os contextos são muito mais ricos do que os exemplos acima. É preciso avaliar todas as posições e fazer a síntese do mapa, considerando também o fator tempo, analisado nos trânsitos e progressões.

A prática da Astrologia derruba mitos como a maldição das quadraturas ou a bênçãos dos trígonos e revela que os planetas da casa 12, podem ser os grandes guias do destino.

Grandes perdas podem ocorrer nos trígonos de Plutão e  Urano e as quadraturas de Júpiter podem ser a alavanca para uma dimensão superior da vida. Planetas na casa 12 são accessíveis e  intimam o sujeito a vivenciar o que representam.

É preciso fazer Astrologia, testar, experimentar, reconhecer, viver o conhecimento e se transformar por ele, através dele, num processo lento e em alguns momentos bastante doloroso. Ou a postura continua sendo de esperar a salvação de fora para dentro, perdendo tempo e “vendo sem ver”.