Mercúrio, deus da conexão

Posted on 23 de abril de 2011 by Andreia Modesto

A capacidade de pensar, falar, ler e escrever, se expressar no mundo através de gestos ou sons, poder captar as mensagens das outras pessoas, interagir, trocar! A inteligência, o raciocínio, o desejo de participar do mundo. Na linguagem astrológica, o regente de Gêmeos e Virgem, associado ao deus grego Hermes, que nasce brincando, roubando, mentindo e enganando os outros deuses.

“Hermes, o comunicador do Olimpo, o deus que não se perde na noite, nem nos caminhos, é assim: toda a sua arte é fundada na dualidade, na força dos pontos de interseções, mas também nos contrastes, nas ambiguidades, nas contradições, no jogo de verdades e versões que, muitas vezes, mais confundem do que esclarecem, encarnam mais a evidência de um mundo em ebulição e em constante mutação, do que um mundo de harmonia e calma”. Francisco Viana – Hermes – A Divina Arte da Comunicação.

Hermes é o meio, o elo, o senhor de todos os caminhos. Está por toda a parte, transita entre céu, terra e inferno, liga os deuses aos homens, realiza de boa vontade todas as tarefas, é o porta-voz da vontade de Zeus mas não deixa de ser trapaceiro, bem-humorado e uma das maiores divindades gregas, associado ao poder de transformação que o conhecimento pode trazer para todos nós. Dentro de um mapa astral, a posição de Mercúrio revela como nos comunicamos, como falamos sobre nossos sentimentos, desejos, idéias e vontades. Como nos colocamos para o mundo e por isto, a posição de Mercúrio é tão importante quanto a posição de Vênus ou Lua na análise dos relacionamentos.

Depois de ter roubado e enganado seu irmão Apolo, foi pressionado por Zeus a jurar que nunca mais mentiria. Hermes teve que concordar mas acrescentou que não era obrigado a dizer a verdade por inteiro.

“A voz do povo é voz de Deus” – Hermes, como Dioniso, era “pouco olímpico” pois tinha mais interesse nas atividades dos homens. No templo dedicado ao deus, o devoto se dirigia à uma estátua de Hermes colocada ao fundo. Cochichava ao pé do ouvido da estátua quais eram as suas aflições. Tapava fortemente as orelhas com as mãos e saía correndo do templo. Assim que chegava à rua, afastava as mãos e recebia a resposta de Hermes: as primeiras palavras das pessoas que por ali passavam.

2 Comments

  • Sandra 22 de junho de 2008 at 14:50

    Andreia, td bem.
    obrigada pelo envio do meu signo,amei, muitas coincidencias mesmo.

    bjs
    Sandra

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  • Ankizes Darrel 22 de julho de 2008 at 19:39

    Andreia

    Ja terminei a leitura que sme recomendou Hermes, a divina arte da comunicação.
    Muito esclarecedor. Obrigado pela indicação.

    Ankizes Darrel

    Reply

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