“Querer ser outra pessoa é desperdiçar a pessoa que você é”. Marilyn Monroe
“O que temos para hoje” pode ser excelente. Limitante, nos força a olhar para nós mesmos e tentar extrair o melhor do potencial que temos. Isso se chama criatividade. Pois podemos melhorar e enriquecer “o que temos para hoje”, incrementando o que brota espontaneamente de cada um de nós.
Uma cliente ficou proibida pela psicóloga de realizar qualquer compra nova. A terapeuta sinalizou que diante dafrustração ou ansiedade, compras como uma bijuteria, uma roupa ou outros mimos funcionavam para anestesiar a dor e suprir por alguns minutos a carência, que, daqui a pouco, voltava com toda a força e lá vinha mais um gasto ou dívida.
Ela fez um exercício de rever todas as suas peças de roupa, levar para o conserto, costurar bolsas e sapatos, e mesmo os utilitários da casa tentar recuperá-los, ao invés de rapidamente comprar o último modelo. A sensação que ela relatou foi de ter se apropriado mais – ter mais controle – sobre sua vida e sobre suas “coisas” internamente também.
Conter, manter, segurar, recuperar, reaproveitar…são verbos que Saturno em Capricórnio conjuga bem. A noção do limite e do reconhecimento da riqueza que se tem por perto e por dentro é uma experiência transformadora.
A ideia de que algo que vem “de fora” vai curar ou restaurar o que falta “por dentro” não vai funcionar. Pode trazer um alívio instantâneo que em pouco tempo já é substituído pela mesma angústia, velha conhecida.
“A maior solidão é não se sentir confortável com você mesmo”. Mark Twain