De qualquer maneira, o planeta está fechado e preocupado com o coronavirus que não pode ser atribuído ao poder maligno dos deuses, mas à total irresponsabilidade do ser humano que consegue manter aberto um espaço como o mercado de animais selvagens na China.
No mercado, dirigido à população mais pobre, são vendidos animais silvestres, cobras, marmotas, morcegos, pássaros, sapos, ouriços, coelhos e frutos do mar, para a alimentação das pessoas que não têm como comprar uma comida melhor.
As fotos ou vídeos no YouTube fazem qualquer um adoecer só de olhar. O ser humano enfrenta epidemias quando entra em contato com animais que não devem fazer parte do seu habitat ou estilo de vida.
Toda intervenção errada vai gerar doenças novas contra as quais não estamos preparados e não temos conhecimento de como tratar ou criar vacinas rapidamente.
Sobre o coronavirus acho que existe uma questão muito delicada que é o fato de que a mortalidade do vírus em baixa em relação a outros vírus.
Mas é importante frisar que qualquer vida é importante e minimizar a importância desse momento porque o coronavirus é um vírus que tem mortalidade baixa e/ou que só mata velhos, é se expressar de modo desumano.
Nem pânico, nem leviandade. Nem uma coisa e nem outra. Recebi mensagens de clientes que moram na Europa alertando para a seriedade do momento.
E, se não vamos repetir a mortalidade da gripe espanhola, por outro lado, é hora de mostrar o respeito e o amor à vida. E repensar o nosso modo de viver. Algumas pessoas podem ficar isoladas, reclusas, com comida e água estocada.
Outras precisam sair para ganhar a vida, têm poucos recursos, nada sabem sobre as condições de seus pulmões e talvez nunca tenham feito um “check-up” na vida. E é nelas que precisamos pensar.
Uma cliente aquariana que mora em Paris me enviou uma mensagem emocionada e bem “Aquário” e concordo com ela. Não é momento de pensar apenas em nos proteger, mas de proteger a todos, de ajudar, de esclarecer, sem pânico, mas sem leviandade também.
A imposição da reclusão capricorniana e literalmente o fechamento de parques, diversões e entretenimento não pode ser mais literal. Estamos “fechados”, trancados para poder sobreviver, numa Era aquariana que seria justamente para estarmos vivendo o contrário.
O que foi que não deu certo? Não deu certo que algumas culturas ainda usem métodos e tenham atividades que talvez fossem compreensíveis em outros momentos históricos, mas não com a consciência que temos hoje.
Tenho MUITA ESPERANÇA que em abril-maio as coisas comecem a clarear. Literalmente que comecem a surgir as vacinas para que possamos nos fortalecer.
Mas, como dizem os cientistas de Harvard e como previu Bill Gates após sua experiência na luta contra o ebola, teremos muitas outras pandemias se não mudarmos o modo como habitamos o planeta-mãe e, sobretudo, se a Organização Mundial de Saúde não se posicionar de modo que, como nos filmes de ficção, exista sempre um grupo imenso de médicos e outros profissionais de saúde de plantão para acudir imediatamente, assim que um vírus, mosquito ou bactéria comece a nos matar.
As diferenças econômicas e sociais causam um grande impacto no modo como se vence o tal “bicho” alienígena. Por enquanto, acredito, espero e oro que as mudanças no céu em abril-maio, ou mesmo a virada para o signo de Áries traga luz, energia e vibrações mais vigorosas para espantar essa fase que me parece um mergulho na Idade Média, embora com uma tecnologia, consciência e integração entre todo o planeta.
Infelizmente ainda existem cidadãos americanos que estão discriminando todos os asiáticos que moram em seus países, fazendo bulliyng e exigindo em pichações que deixem os EUA. Asiáticos e descendentes estão sendo radicalmente discriminados !!!!!
Se há algo a aprender com o coronavirus, além do que já foi citado, é entender de vez que aquilo que ocorre num mercado para os pobres na China afetará todo e qualquer ser humano que vive no planeta Terra. Somos um todo.
Precisamos rapidamente construir uma identidade planetária, muito acima das diferenças pessoais, religiosas, raciais, culturais ou econômicas.
Ou acabamos bem antes do ataque de meteoros que finalizou a Era dos dinossauros. Somos mais ferozes contra a Terra e contra nós mesmos do que qualquer monstro ou zumbi de filmes de terror.