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Urano, Netuno e Plutão

“Veja como uma única vela pode desafiar e definir a escuridão.”
– Anne Frank

Que a influência de Urano-Sol e Urano-Mercúrio no final de abril venha a ser a energia da inteligência aquariana e não a energia do caos. Seja a liberação da “prisão saturniana” e que possamos aos poucos retomar uma vida que não será como a vida anterior, já que temos a obrigação de torná-la muito melhor e muito mais humana:

O planeta Urano, avistado e reconhecido como tal pouco antes da Revolução Francesa, anuncia a virada da “Nova Era” e muitos têm uma visão romântica sobre ele, que, como qualquer outra vibração, pode ser positivo ou negativo.

A importância dos aspectos de Urano nesse final de abril, é porque entre todos os planetas, ele é o mais associado à inteligência do ser humano e às descobertas geniais da ciência.

A “essência” de Urano é a liberdade e ele faz um contraponto com Saturno, que limita, pede tempo e se tranca dentro de casa, corretamente, pois é assim que tem que ser.

Uma boa interpretação para Urano seria a descoberta de remédios que minimizassem os riscos do coronavirus e nos permitisse uma “liberdade e produtividade” sem maiores problemas. Muitos cientistas e pesquisadores são regidos por Urano, ou seja, são aquarianos.

Podemos começar uma aula sobre Urano de muitas formas diferentes. Uma delas foi citada num parágrafo acima, comentando sobre os ideais dos revolucionários franceses que fizeram cair por terra o poder centralizado dos reis em 14 de julho de 1789, falando em nome do “povo”.

Podemos falar das viagens espaciais, da primeira fotografia da Terra vista do Universo e de todo avanço tecnológico dos últimos tempos. A internet é com certeza um dos grandes símbolos da Era que Aquário, permitindo a conexão rápida entre todos.

O planeta falando um único idioma e a quebra dos poderes centralizadores e austeros. Trump e todos os governantes identificados com esse conservadorismo não se sustentam por muito tempo, sendo apenas símbolos dos velhos tempos. É a Era de Peixes esperneando…

Podemos falar da irreverência de Prometeu que desafia o poder de Zeus e por ele é punido, mas Prometeu é exatamente o que é Aquário: o homem que vai mais longe, que obtém um conhecimento superior e que pode distribui-lo a toda a raça humana.

É preciso tomar cuidado para não esbarrar no “orgulho” de ser igual ou maior do que a força dos deuses (da vida, do universo) e acabar amarrado em algum rochedo, tendo seu fígado devorado por uma águia.

Os planetas Urano, Netuno e Plutão nos exigem maturidade para que possam desempenhar um papel construtivo em nossas vidas. Entrar em contato com eles sem uma maturidade saturniana pode ser uma experiência destruidora.

Lidar com Urano de modo infantil pode representar a “crise da idade” que faz com que queiramos nos comportar como se tivéssemos 15 ou 16 anos, tentando recuperar uma juventude que não teremos mais. Com Netuno poderemos facilmente cair reféns de algum guru californiano que nos promete a iluminação se carregarmos sua imagem no peito. Com Plutão podemos nos deixar tomar pela raiva ou termos quadros obsessivos pelo sexo, drogas ou qualquer outra compulsão.

Positivamente:

Urano nos abre a mente e nos faz perceber que embora tão diferentes na cor, na história, no passado, somos uma única coisa, um único ser e nos dá a dimensão do que é “ser humano”, meio caminho na direção dos deuses, ainda que aos tropeços. Urano desconhece dogmas, pecados e punição. Urano experimenta e tenta fazer o melhor. Deu certo? Ótimo. Não deu? Tenta de novo em nova direção, sem perder tempo se lamentando.

Netuno nos emociona e nos permite conhecer a compaixão e a integração de almas não só aos outros humanos, mas a toda a natureza e a todo o universo. E Plutão nos ensina o desapego, a transitoriedade da vida e a sabedoria de viver intensamente essa experiência misteriosa, nos dando de corpo e alma a tudo e a todos.

São planetas de “ir além”, planetas que nos tornam muito maiores do que o indivíduo “comum”, por experiências de transcendência que podem acontecer de modo natural, porque procuramos por elas, ou que podem ser grandes sacudidas que a vida nos dá. Mas uma coisa é certa: para vibrá-los positivamente é preciso ter amadurecido até a consciência capricorniana – independência, autonomia, capacidade de decisão, autocontrole, o homem “adulto”.

Caso contrário, caímos da bicicleta e quebramos o pé, ou temos nossa casa encharcada por infiltrações na parede ou, ainda, nos queimamos ao fritar o ovo…e não conseguimos nem entender porque tantas coisas “ruins” acontecem ao mesmo tempo.

Dos três, aquele que é associado à palavra libertação é Urano, estrela cadente, céu estrelado, universo infinito.

Tenho muitos textos sobre os planetas de transcendência, sobre os quais ainda não temos nem muito conhecimento e nem muito controle, mas que são importantes para a abertura de nossa consciência.

Urano, o mais próximo de nós, quer que detenhamos o “poder do fogo roubado por Prometeu” e que consigamos ser muito maiores do que fomos até agora, que sejamos orgulhosos de nosso poder, mesmo que respeitando os limites que as forças superiores nos impõem, evitando aquela história de ficar pregado num rochedo e deixando a águia bem longe…

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