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Da Lua Cheia em Capricórnio a Lua Minguante em Áries

Na Lua Cheia de 24 de junho, 15h40, peça pelos familiares, pelos filhos, pelos amigos, harmonia e aceitação de todas as partes. Prosperidade obtida pelo trabalho em conjunto.

Na Lua Minguante de 01 de julho, 18h11, peça o final dos conflitos familiares, a cura da baixa autoestima, o poder da coragem e faça o recolhimento necessário para se fortalecer por dentro.

Da Lua Cheia até a Minguante, as diferentes posições planetárias e os símbolos do feminino em evidência.  As Luas Cheias quando estão no elemento terra, Touro, Virgem e Capricórnio, expressam Demeter ou Ceres, a deusa que representava a terra arada pela mão do homem, a fertilidade e a riqueza oferecida pela natureza. Nesse momento, Ceres está em Touro e faz conjunção com Urano no mesmo signo de terra, aceitando o uso da tecnologia e provavelmente pedindo para ser tratada de uma maneira melhor muito melhor pela mão dos homens.  Pode ser um símbolo de pequenos produtores, pequenas plantações, novas cooperativas e a transição para uma agricultura orgânica.  Ceres não é Gaia, nome dado ao planeta Terra. Ceres é uma deusa lunar, deusa agrária e não a primitiva Gaia sobre a qual Urano se deitava todas as noites, até que fosse castrado por Cronos-Saturno.

O signo de Câncer é também associado ao espaço que ocupamos no mundo e a fertilidade das terras ribeirinhas dos rios. É o signo da mãe, do feminino e temos na Lua Cheia em Capricórnio, uma inversão, a Lua ocupando um signo masculino e fértil, o Sol ocupando um dos signos mais femininos, e por isso, também  fértil. Vênus em Câncer recebe oposição de Plutão e pode se decepcionar com algumas pessoas e ter a coragem de romper de vez. Sem sentimentos de culpa, pelo bom trino de Netuno que abençoa e garante que está tudo certo. Entrando em Leão no dia 27 de junho, se sentirá mais vigorosa, embora encontrando Saturno para lhe exigir limites em sua exuberância e foco nas suas realizações, amadurecimento para os casais.

O asteroide Palas Atenas, que representa uma das filhas prediletas de Zeus, está a 26 graus de Peixes, conjunção com Netuno que lhe traz empatia e emoção. Juno, a esposa de Zeus está em Sagitário em conjunção com o Nodo Lunar Sul e clama por justiça e verdade. Liliith está a 27 graus de Touro, distante de Urano, próxima de Ceres, recebendo trino de Plutão. É  possível que muitas mulheres se destaquem por seu poder pessoal e pela irreverência e firmeza de suas decisões no cenário da economia e política de muitos países.

A Lua Minguante de 01 de julho encontrará com Quíron quase no mesmo grau e poderá ser, às 18h11 da quinta-feira, um momento de cura das feridas associadas à baixa autoestima e ao medo de se colocar no mundo.

No esplendor da Lua Cheia em Capricórnio em 24 de junho, 15h40 até a discreta Lua Minguante do dia 01 de julho, 18h11, vários símbolos do feminino se colocam em posição de destaque e transformação. Sol em Câncer, Vênus e Marte em Leão, tocados por Saturno e Urano. Filhos ou liberdade? Criatividade ou segurança? Amor ou rejeição? Dar ou receber? Impor ou ceder? Perdoar, relembrar ou esquecer? Alianças ou retiros? Pertencer ou liberar?

O feminino ainda parece ser misterioso, com bruxas e sutiãs queimados nas praças. Estamos em busca do poder desse feminino e nessa busca nos masculinizamos um bocado, esquecendo a cintura, vestindo terninhos e falando mais alto. Na Lua Cheia em Capricórnio, o Yin e o Yan se percebem numa oposição de 180 graus.

Estamos num processo de integrar as duas forças encontrando-as dentro de nós e todo processo é longo e permite fases de questionamento ou confusões. Mas é uma questão de tempo, pois a integração dos opostos é uma das previsões para o século XXI. “Yin e Yang, macho e fêmea, forte e fraco, rígido e terno, céu e terra, luz e escuridão, trovão e relâmpago, frio e calor, bem e mal, a interação de princípios opostos constitui o Universo.” Confúcio

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