Tenho tido pouco tempo para gravar vídeos ou escrever, mas retomarei no fim de semana. O ingresso do Sol em Peixes no dia 18, 13h43 é a abertura de um ciclo novo e ao mesmo tempo o anúncio do fechamento do ciclo maior zodiacal. Então, é melhor criar espaço para falar de tantas mudanças que ocorrerão até que se abra o novo ciclo zodiacal em Áries, em 20 de março, 12h34, horário de São Paulo, domingo, perto da hora do almoço, bom momento para vibrar energias para o novo ano que se anuncia, pedindo prosperidade, força, coragem, iniciativa, todas as qualidades arianas que precisamos ter para levar a vida à frente com vontade.
Mercúrio (mente, palavra, pensamento, ideais) já entrou em Aquário e no dia 24 de fevereiro, estará em quadratura exata com Urano, precisamente às 23h20. É um céu de questionamentos e que faz vencer qualquer preguiça para os estudos, e ainda desperta a curiosidade. Mas a curiosidade que leva ao “fazer” e fazer coisas novas, diferentes, originais.
A conjunção Mercúrio-Saturno acontecerá dia 02 de março, o mesmo dia da Lua Nova em Peixes. Mercúrio e Saturno em conjunção exata às 13h30 e a Lua Nova acontecendo em seguida: 14h35, quarta-feira, Sol e Lua a 12 graus 07 minutos de Peixes, Júpiter e Netuno em Peixes. Júpiter a 14 graus 17 minutos de Peixes em conjunção com Sol e Lua. Então é ao mesmo tempo uma quarta-feira de tomada de decisões racionais (Saturno-Mercúrio) e também de cura e liberação do passado (Sol, Lua, Júpiter e Netuno em Peixes).
Vênus e Marte que ficaram conjuntos em Capricórnio em trígono com Urano no dia da Lua Cheia (16 de fevereiro), continuam seguindo lado a lado e farão conjunção com Plutão. No dia 3 de março, 5h43, Plutão-Marte conjuntos. Vênus-Plutão no mesmo dia, 14h54. No dia 6 de março, a anunciada conjunção (ufa!) de Vênus e Marte em Aquário, 4h11 da madrugada, a Lua no último grau de Áries entrando em Touro, um céu que parece diminuir tensões e ampliar a boa vontade entre os homens (tomara, é o que precisamos). Casais, casamentos, alianças e compromissos sendo postos à prova, o que ajuda a perceber quem realmente está disposto a caminhar ao nosso lado e quem é que queremos escolher para que a jornada se torne não somente mais prazerosa, mas tenha maior significado.
A conjunção Júpiter-Sol exata a 14 graus 58 minutos de Peixes vai acontecer em 5 de março, 11h06 e é um dos posicionamentos mais bonitos e abertos a bênçãos do universo. Existe abertura para o que é mágico e transcende a nossa limitada visão da realidade. A próxima lunação será o Minguante em Sagitário, dia 23 de fevereiro, com o Ascendente em Virgem às 19h32. Como é que um signo tão caloroso, brilhante e animado como Sagitário se manifesta na Minguante? Alguns sagitarianos são absolutamente trancados, amigos do silêncio e diferentemente de Gêmeos, só abrem a boca quando vale a pena dizer algo importante.
Pode ser um dia de seletividade em relação a questões sagitarianas como caminhos espirituais, gurus, crenças, verdades. Seletividade em relação a estudos, pois não vale a pena fazer um curso de costura se você não tem a menor vontade de enveredar pela moda, mas quer viajar o mundo e o inglês é precário. Não é Mercúrio que manda nesse céu, é Sagitário, que olha para o conhecimento como fonte de transformação e não gosta de nada que seja superficial ou perda de tempo.
É Quíron, o centauro mestre de Apolo, capaz de se oferecer em sacrifício para liberar Prometeu. É Zeus-Júpiter, que não se encolhe, mas sabe ter estratégias de rei – grande deus – para se proteger. É Júpiter em Peixes, que sabe que o silêncio pode fortalecer a alma, a vontade, a retirada para “dentro”, o desejo de aprender pela observação e não pela ação. Entre a data da Lua Minguante e a Lua Nova, muitas mudanças interiores e mais uma vez, limpeza, transformação, renovação de posturas diante da vida. Dieta de tudo.
Todo mundo já ouviu algum bom médico dizendo que comer menos nos deixa mais atentos, mais alertas, mais conectados e nos faz viver mais. Pode ser hora de buscar outro tipo de nutrição não apenas para a mesa, mas para a mente e o coração. “Não ignore o silêncio. Ele é som. E quando começa a falar, tem a força de mais de mil vulcões.” M. Hasan