Toda Lua Cheia (30 agosto, 22h35) é lua de parcerias, romance, integração ao outro, público, amor e amizades. Abra os braços e construirá uma linha de 180 graus, Sol e Lua em oposição, a chance de perceber e acolher o outro num grande abraço.
Com o Nodo Sul e Marte em Libra e Vênus R em Leão, a questão afetiva é a questão. Não somente a questão amorosa, mas todas as parcerias que queremos para nossas vidas. Queremos morar junto? Queremos amizades para viajar? Queremos relações curtas e intensas? Queremos confiança e a certeza de caminhar lado a lado? Nós nos relacionamos por motivos diversos. Admiração, amor, simpatia, afinidades, atração, curiosidade. Tomara que nunca por conveniência, medo, submissão ou o contrário: desejo de dominar.
Mas, sabemos que a maior parte das filhas de alcóolatras se casa com homens que bebem ou que se drogam, ou ainda, que eventualmente perdem o controle sobre as finanças ou sobre seu próprio comportamento. A repetição do afeto que recebemos dos pais é comum ao menos no primeiro casamento. E se o desejo é não repetir o modelo dos pais, é possível atrair alguém que não traga nenhum risco moral ou físico, mas que também não será muito animador em qualquer outro aspecto da vida. A relação segue morna, porém segura.
É bobagem acreditar que as relações do mundo “antigo” (nossos avós ou pais) eram mais felizes. Hoje em dia existe mais consciência no poder de escolha. Por isso mesmo, maiores responsabilidades sobre a relação.
Se eu tivesse que dar algumas dicas, existem duas que acho muito importantes:
– dê tempo ao tempo para conhecer a outra pessoa; não acredite em relações intensas e ágeis demais; e valorize mais a presença do que presentes ou palavras bonitas. – não busque “tudo” num parceiro afetivo, pois ele (ou ela) não vão oferecer “tudo”; encontre o que for mais importante para você e siga com sua rede de amizades em paralelo e também, com o próprio casal – não se anule e nem anule o outro em prol da harmonia da relação
– não faça “tudo junto” o tempo todo; preferencialmente tenha projetos dos quais o outro não participa e não se esqueça que a admiração mútua é fundamental para continuarem juntos; uma vez eu li que casamentos terminavam por indigestão e não por inanição… – não controle e não permita ser controlado (a)
– aceite o outro do modo como ele é desde que suas imperfeições sejam razoáveis para você: pode ser insuportável se existir algum vício como cigarro, bebida; pode ser insuportável se ele ou ela torram dinheiro ou o contrário, se não ajudam nos boletos e contam centavos; o que é negociável para você e o que não é negociável?
Cada um de nós tem seus limites. Já conheci mulheres que achavam bárbaro que o marido (bonitão) fosse assediado por outras mulheres, enquanto outras pulariam fora no primeiro momento em que o bonitão abrisse o sorriso para a vizinha. – fuja de relações em que claramente você representa o papel de mãe, pai ou filho (a).
– deixe claro desde o primeiro minuto suas metas de futuro: quer ou não quer ter filhos, quer ou não quer sair do país, quer ou não quer morar junto um dia, enfim, não embrulhe o presente com um papel mais bonito e uma fita de ouro, não enrole o outro e tome cuidado para não ser enrolado (a)
– se já casaram e tiveram filhos, não permita que os filhos invadam a privacidade dos pais; não permita que durmam na cama de vocês e não permita que as escolhas do casal sejam ditadas pelos filhos.
Enfim, vivemos um período que nos permite escolher com mais consciência. Maior consciência, mais responsabilidade. Os psicólogos sociais dizem que o homem e a mulher do século XXI tendem a casar de 3 a 5 vezes. Sem culpas, mostrando aos filhos que viver é buscar a realização e a tal felicidade. Não deu certo? Tente de novo com outra pessoa!
As pessoas se casavam antigamente por questões práticas. De repente, inventou-se um romantismo que acredita que a finalidade da vida de cada um de nós é encontrar “aquele” ou “aquela” e essa expressão é o suficiente. A mim, parece carregada de misticismo, quase messiânica e seria melhor dizer: – “Quero encontrar alguém legal para dividir meus momentos, experiências e seguir junto, apesar de nossas imperfeições.”
“Eu acredito em príncipes. Mas o meu príncipe não apareceu num cavalo branco. Acho que montou numa tartaruga e se perdeu por aí. Continuo esperando…” – anônimo
“O encontro de duas personalidades é como o contato de duas substâncias químicas: se houver alguma reação, ambas se transformam.” – Carl Gustav Jung
“Um casamento feliz é a união de dois bons perdoadores.” — Ruth Bell Graham
“O casamento é como um gráfico – tem seus altos e baixos e, desde que as coisas voltem a subir, você terá um bom casamento. Se cair, você terá alguns problemas!” —Julie Andrews
“Eu adoro ser casado. É tão bom encontrar aquela pessoa especial que você quer irritar pelo resto da vida.” — Rita Rudner
“O casamento é como observar a cor das folhas no outono; sempre mudando e mais incrivelmente bela a cada dia que passa.” — Fawn Weaver
“Os prazeres sensuais têm o brilho fugaz de um cometa; um casamento feliz tem a tranquilidade de um lindo pôr do sol.” —Ann Landers
Amar, ser amado (a). Desejar, ser desejado (a). Isso é muito diferente de conviver, de viver a dois debaixo do mesmo teto e ainda, integrar a família dele ou dela no dia a dia. Mas, se existir vontade, tudo se organiza e flui a favor.