Interpretação astrológica.
Tive a ideia de dar uma dica para quem estiver começando a atender com Astrologia. Muitas pessoas falam que fizeram o mapa astral, mas que o astrólogo apenas descreveu casas, elementos, planetas e aspectos. O cliente (aquele que contou sobre o atendimento) não saiu da consulta com uma síntese do mapa. Fica uma leitura mais superficial, sem conectar os “pontos” do mapa.
Tive uma ideia que é lembrar dos exames médicos (de imagem) que listam o que está aparecendo na imagem, descrevendo com clareza – ou nem tanto – o que o médico vê. MAS, no final do exame, existe um LAUDO que é a síntese do que foi visto.
Então, você pode ter a DESCRIÇÃO das partes, mas é feita a leitura do TODO. É possível que você tenha que prestar mais atenção aqui ou ali e que existam orientações para refazer o exame em seis meses ou simplesmente esteja escrito que tudo está dentro da normalidade, mesmo que na descrição tenham aparecidos termos esquisitos.
É um exemplo não muito feliz, mas foi o que me veio à cabeça. De qualquer modo, para quem deseja fazer uma leitura mais “virginiana”, pedaço por pedaço, seria bom ir comparando esses “pedaços” (desculpem a expressão) de modo a ir costurando e deixando a intuição fluir. De repente, ela acontece. Não é vidência, mas um pensamento ágil que vai fluindo a partir da análise e toma vida própria.
Outra dica é não esquecer a técnica dos planetas dispositores, planetas que regem o signo da cúspide da abertura de uma casa, valorizando sobretudo, o regente do Ascendente.
Não necessariamente um astrólogo tem que exigir que o cliente se transforme a partir da leitura. Pode ser uma leitura mais “didática”. A função da Astrologia é DESPERTAR a pessoa para si mesma e sua direção de vida. Mas eu não sou meu dedo mindinho. Nenhum de nós é apenas “uma parte”.
Não se pode esquecer que o céu é movimento e que aquela pessoa está em movimento. Então, deve-se “situar” – pelo menos com os GRANDES TRÂNSITOS – é importante e não exclui a leitura “didática”. Ele sai mais informado e as mudanças podem ocorrer depois, com insights sobre as informações que recebeu. Na verdade, muitas pessoas relatam que depois, reouvindo as gravações, acabaram tendo novas intuições e percepções sobre o que havia sido colocado. *Grandes Trânsitos são de Marte a Plutão apenas
Fiz várias aulas particulares, bem focadas ou no mapa do próprio cliente OU – no mapa daqueles que meu cliente vai atender. Mas, sempre com o foco da Kármica que é a base do meu trabalho. Acabou não acontecendo curso porque não consegui tempo para divulgar, mas as experiências estão sendo excelentes. De qualquer modo, se alguém organizar alguma turma pequena de no máximo 4 pessoas, será possível pensar em curso de Nodos Lunares – de maneira bem prática e objetiva.
*outra questão é a seguinte: ser astrólogo não é a mesma coisa que ser terapeuta holístico; são definições profissionais diferentes; o astrólogo precisa estudar o resto da vida, criando seu próprio método de leitura, o que implica descartar muitas técnicas, pois acaba encontrando o seu estilo, como um arquiteto, um psicólogo, uma nutricionista, acaba fazendo o que percebeu que funciona e faz sentido para ele; o terapeuta holístico terá a Astrologia como uma das suas ferramentas, mas muitas vezes ficará apenas com a leitura dos elementos ou com a representação dos planetas regentes, mas não terá interesse por casas derivadas e Cia., pois não é essa a sua proposta.
“O horóscopo astrológico de alguém pode ser comparado metaforicamente à sua herança genética; ele não pode ser mudado, mas podemos fazer o que quisermos com o que nos é dado.” – Elizabeth Davis
“Quando fazemos julgamentos, chegamos a um beco sem saída. Quando analisamos algo com a mente aberta, podemos explorar um conceito até o infinito.” – Romina Russell 4
“A astrologia é como a gravidade. Você não precisa acreditar nela para que ela funcione em sua vida.” – Zolar
“A astrologia é como um boletim meteorológico; ela diz quais condições você provavelmente enfrentará no futuro. Se o meteorologista disser que provavelmente vai chover, você leva um guarda-chuva.” – Lee Goldber