Em teoria, o ingresso de Júpiter em Gêmeos favorece o diálogo e a compreensão em relação às ideias de outras pessoas.
Júpiter não é apenas o tradicional “benéfico” do mapa astral. Suas interpretações vão bem mais além dessa energia positiva.
Normalmente a passagem de Júpiter por um determinado setor do mapa astral abre possibilidades, resolve tensões, mostra luz e traz perspectivas e recompensas.
Júpiter, planeta gigante, regente de Sagitário, é símbolo de autoridade e ´poder com base no conhecimento adquirido, um planeta de justiça.
Na Mitologia, é o Senhor de todos os outros deuses e sua Vontade é imperativa. Júpiter estabelece leis e sabe julgar e punir, do mesmo modo que perdoar e recompensar.
Júpiter no próprio signo (Sagitário) é comum nos mapas dos advogados ou juízes, embora o planeta (e o signo) possam também se manifestar no plano material sob a imagem do viajante, peregrino, estudioso, professor, mestre espiritual ou o “Sagitário do campo”, rude, instintivo, com uma sabedoria natural diante da vida.
Em Gêmeos, signo de Mercúrio, Júpiter flexibiliza e se torna mais acessível a todos. Ganha a simpatia e irreverência de Mercúrio.
Em teoria, pode existir um desejo maior de cooperar, dividir e saber do outro, evitando posturas radicais. Júpiter em Gêmeos experimenta e não julga.
Júpiter em Gêmeos não perde tempo pensando em conceitos que não sejam imediatamente postos em prática. A vida está aí para ser vivida e ao invés de se isolar com outros deuses no alto do Olimpo, o Senhor de todos os deuses vai se divertir com Mercúrio nas encruzilhadas.
A fase poderia ser um ciclo novo de valorização do conhecimento na vida de todos nós. Sem perder tempo discutindo o sexo dos anjos, mas focando no que é preciso resolver de modo urgente.
Júpiter em Gêmeos, na medida em que permite entender e aceitar a verdade do outro, também nos faz descobrir e fortalecer nosso poder de escolha que é um ponto importante para a consciência de Gêmeos. Vale a citação:
“Você pode amarrar minha perna, mas nem Zeus tem o poder de quebrar minha liberdade de escolha.” – Epiceto.