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Precaução saturniana, que falta que faz!

Precaução é fundamental nesse momento de retomada. Hoje, caminhando pela Avenida Sumaré às 9h30 da manhã, vi casais de bastante idade e grupos de adolescentes ou ciclistas, todos sem máscara e sem nenhuma preocupação em manter distância física. Aqui no bairro de Perdizes, pelo descaso que presenciei, creio que o vírus não exista. Devem ser todos eleitores de Bolsonaro.

É por isso que nos EUA e mesmo aqui no país, está muito claro que não vamos “sair disso tão cedo”. Júpiter, Saturno e Plutão se manterão em Capricórnio até dezembro e as restrições e dificuldades vão continuar por erro nosso. Culpar o governo? O que vi hoje nas ruas me fez entender porque é que o vírus está chegando perto de mim. Quatro pessoas próximas contaminadas sem conseguirem entender “como”. Se existisse uma política contra o coronavirus já poderíamos estar numa fase muito mais fácil.

O melhor da vida é precisar treinar o “listening” e ouvir os jornais americanos e britânicos. No início da pandemia, os médicos assustados relatavam que o problema maior do vírus não é a taxa de mortalidade, mas o fato de ter um grau de contaminação muito alto e numa velocidade nunca vista antes.

Me senti ridícula com minha máscara e tentando manter distância no meio de pessoas que com certeza devem se acreditar invulneráveis, quem sabe, imortais. Um casal acompanhado de uma senhora de idade caminhava sem máscara com um bebê no carrinho e outro pela mão, mas eu perderia a postagem listando todos os absurdos que vi.

É curioso. Saturno, Plutão e Júpiter se reuniram para nos ensinar muitas coisas. Mas a reclusão não nos trouxe nenhuma sabedoria. Pelo que vi hoje nas ruas e na web, amadurecimento é algo que parece não existir nos dicionários escritos em português (do Brasil).

Fiz alguns vídeos para o YouTube e vou continuar nesse processo. Por isso, recebo vídeos de outros astrólogos e me dei conta de que um grande número de pessoas que se intitula “astrólogos” tem uma linguagem quase chula, vulgar e fazem piada, como se a Astrologia fosse mais um motivo para diversão, quem sabe como um reality show. Não havia prestado atenção antes.

Não é preciso ter medo de Saturno e nem de Plutão. Menos ainda de Capricórnio. É o peso da idade e de uma visão menos bem humorada sobre o que acontece ao nosso redor. Alienação e sedução não são do departamento dos dois planetas.

Se todos conseguissem vibrar o reconhecimento da transitoriedade da vida (e por isso mesmo o valor das experiências) por Plutão, o desejo de atuar da melhor maneira, fazendo o melhor e assumindo responsabilidades por si mesmo e pelas outras pessoas (Saturno), a vida seria melhor. Com Júpiter em Capricórnio, o equilíbrio entre fé, crenças, ideais e também a realização no plano material, já que é por aqui que estamos vivendo.

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