Sol em Câncer e Marte R em Aquário

Posted on 1 de julho de 2018 by Andreia Modesto

“Você é a imutável manifestação da mudança”. Mooji

“Não seja um depósito de memórias. Deixe os pensamentos passados, futuros e até presentes para trás. Seja uma testemunha da vida se desdobrando por si mesma.

Esteja livre de todos os apegos, medos e preocupações, mantendo sua mente dentro do seu próprio coração. Descanse em SER. Assim, sua vida é e será sempre fresca, cheia de pura alegria e presença atemporal. Seja feliz, sábio e livre ”. Mooji

O segundo semestre de 2018 começou num domingo ensolarado e seco em São Paulo, bem diferente do que se espera de um domingo de inverno. A Lua em Aquário, signo que rege São Paulo, aniversariante de 25 de Janeiro.

O Sol em Câncer, signo que é muito diferente de Aquário, mas sempre é possível encontrar algumas afinidades. Os dois signos vivem mudanças radicais e bruscas na vida.

Não existem regras na Astrologia, mas muitos aquarianos e cancerianos vivem ciclos bem definidos onde percebem que existiu uma renovação radical de cenários, pessoas, enfim, tudo o que pode mudar, muda! Inclusive, e sobretudo, eles próprios.

Mas Aquário é racional, mais atirado e adora experimentar mudanças. Câncer muda porque não há mesmo outro caminho. Lua Nova, Lua Cheia, e a vida vai mostrando que nem sempre a vontade humana é soberana.

Marte continua retrógrado em Aquário e nos obriga a rever o modo como colocamos nossas energias no mundo. O planeta nos faz repensar sobre nossas amizades, pelo signo que ocupa. Será que aqueles que andam ao nosso lado realmente nos acrescentam coisas boas? Eles nos fazem crescer? Ou apenas gastamos alguns momentos comentando sobre coisas sem grande importância?

E como se dá essa troca de energia? Damos mais do que recebemos? E que tal ampliar o grupo aquariano descobrindo outras pessoas e compartilhando experiências com quem nem conhecemos direito?

Se Câncer adora ler a árvore genealógica da família, Aquário fica mais interessado em tentar contatos imediatos de terceiro grau com algum visitante das galáxias.

Dizem que Marte retrógrado não é um posicionamento fácil. Mas, o que será um “posicionamento fácil”? Ou uma “vida fácil”? Será que existe mesmo? Se existir, nunca veio se consultar comigo e nunca esbarrou em mim nos meus tantos anos de vida.

Todo astrólogo sabe que um mapa “fácil” parece favorecer uma certa acomodação. E quando o mapa oferece tensões e imprevistos, torna-se mais estimulante, sem espaço para pregar o olho, favorecendo a mente alerta, atenta e animada.

Se Marte retrógrado em Aquário nos faz refletir sobre nossas atitudes diante da vida, em especial na direção dos grupos aos quais pertencemos, Câncer nos faz refletir sobre nossas emoções, nosso eu mais profundo, aquele que habita o dedão do pé e por isso, nem sempre revelamos aos outros.

A maior parte das pessoas considera que as emoções devem ser controladas, como os cavalos devem ser domados. Alguns chegam a acreditar que elas representam o nosso lado inferior, sendo a razão a melhor guia em todos os momentos.

Mas hoje me deparei com uma citação onde a autora dizia que é somente quando deixamos as emoções virem à tona que podemos saber quem realmente somos (Judith Wright). E numa outra citação, o autor deixava claro que não pode existir sofrimento maior do que a inabilidade em demonstrar as emoções (Alain de Botton).

Mooji escreveu que emoções são apenas visitantes. Deixe-as vir e deixe-as ir embora. Porque são ocasionais, passageiras. Falar dos medos, da raiva, do ciúme e até da inveja, não é nada fácil. Revelar o ressentimento, o remorso ou lamentar os erros é para heróis.

Maya Angelou diz que é fácil esquecer o que outros falaram ou fizeram. Mas se eles conseguiram tocar fundo no seu coração e mexer com suas emoções, então, você jamais esquecerá.

Não podemos ser reféns de emoções que vão e voltam, somem com o tempo ou são substituídas por outras. Da ansiedade na véspera da entrevista, até a comemoração de ganhar o cargo. Do medo antes do exame, até o alívio em saber que está tudo ok com a saúde. Da ira que destrói em pouco tempo ou da vergonha e culpa que nem sempre são coerentes com a situação. Da mágoa pela decepção, até o esquecimento total que o mestre tempo traz.

Imagine que sem emoções, não existiria literatura, romances, tantas tramas e happy ou realistic ends. Podemos ficar filosofando um bocado de tempo, mas sem feelings and emotions, a vida seria realmente boring. Equações matemáticas, “bom senso” e o previsível de sempre. Muito xôxo e sem nenhum tempero. Da ira que destrói em pouco tempo ou da vergonha e culpa que nem sempre são coerentes com a situação.

Tenho tido pouquíssimo tempo para postar. Mas não falta vontade. Quando sobra um tempinho, retorno aqui, cheia de emoções como alegria, ansiedade e a expectativa que leiam e gostem do que escrevi!

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