Um novo homem, um novo tipo de relacionamento para a Era de Aquário.

Posted on 17 de janeiro de 2016 by Andreia Modesto

Um novo homem: sem medo de se expor, falar dos sentimentos e dizer que gosta de ter alguém ao seu lado para dividir a vida.

Alguns clientes sabem que existe um novo site “no forno”, sobre signos e relacionamentos, com uma plataforma para encontros. Obviamente que a parte técnica dá probleminhas e que os contratos jurídicos são demorados. Não tenho data para lançar ainda.
A intenção do novo site será tocar nas questões afetivas com um pouco mais de profundidade e revelando possibilidades novas de relacionamento.

Câncer e Capricórnio formam um eixo em que o masculino e o feminino definem papéis que representamos no mundo. E antes que Capricórnio ceda o espaço para Aquário, vou adiantar uma postagem do próximo site.

Conversando com clientes, alguns deles se entusiasmaram com a ideia. Tenho várias intenções com o novo trabalho e uma delas é mostrar que novas gerações estão dispostas a propor novas fórmulas de relação a dois, transparentes e mais saudáveis. Esse papo de homens se queixando das mulheres e mulheres se queixando dos homens, “já deu”. Homens e mulheres são muito diferentes. E se atraem, se completam por um tempo, se multiplicam, cantam o encontro, o desencontro, a volta, a revolta, a saudade e de novo, mais um novo encontro.

Dizem os sociólogos que nos novos tempos, as pessoas terão de três a cinco casamentos, testando, procurando a tal felicidade em diferentes idades e com uma liberdade de fazer inveja as gerações antigas.

O site vai querer aproximar pessoas. E se algumas delas, por vontade própria quiser dar o seu depoimento, será bem vinda. Foi o caso do Douglas: depois de algumas relações importantes e uma filha, continua em busca de uma parceira para ser feliz de novo.

Ele me deu uma entrevista sincera, pois o conheço há bastante tempo. Em busca de uma parceira realmente legal, ele vai gostar se algumas “candidatas” ao seu coração escreverem para o Facebook dele: Douglas Alonso.

Segue a entrevista:

Douglas, 36 anos, nascido em Peixes, já morou junto com três pessoas. Aos 19 anos saiu da casa dos pais e morou com uma mulher de 32 anos. Longe de fazer o papel de filho, era ele quem mantinha a casa tocando bateria e percussão. A relação durou 2 anos e aos 23 anos ele conheceu a mãe de sua filha. Com 2 meses de namoro eles engravidaram e depois moraram juntos por 7 anos. Depois do casamento, uma relação curta e turbulenta. Um casamento de um ano e oito meses recheado de brigas, ciúmes e muita insegurança por parte dela.

Não é fácil namorar ou casar com músicos, pois em teoria, eles ficam mais expostos a jogos de sedução e paqueras. Em cima do palco, parece que todos eles ganham um charme especial e difícil de resistir.

Douglas acredita que não se deve casar antes dos 30 anos, pois as mudanças em torno dos 30 anos podem ser uma ameaça para uma relação que começou anteriormente. O ideal seria conhecer muitas pessoas, experimentar relações mais livres e se observar em crescimento para depois dos 30 decidir que tipo de relacionamento deseja. Os dois precisam estar maduros e conscientes do que querem receber e doar na relação.

“Curtir a solteirice” é importante para descobrir num certo momento que essa vida cansa e que a estrutura de uma relação a dois com a possibilidade de filhos pode trazer mais satisfação.

Douglas pertence a uma geração que lida com a vida amorosa de uma maneira mais livre. Não tem medo de dizer que quer casar de novo, quer ter uma companheira de vida e acredita que tudo fica melhor assim. Sua filha vai fazer 12 anos e ele ainda pensa em ter outros filhos.

Douglas valoriza o diálogo na relação. A verdade é sempre o melhor caminho. Esconder, fingir, fazer de conta que está tudo ok quando existem problemas, é estratégia que leva a muito sofrimento.

É muito importante não permitir que a sedução desapareça do casamento. Depois de fazer um discurso defendendo a total transparência, ele diz que precisa sentir que a mulher nunca foi conquistada totalmente, que tem sempre alguma coisa nova para descobrir sobre ela! São as contradições de todos nós e de todas as relações. Muito diálogo, muita verdade e alguns jogos e brincadeiras para que a relação nunca deixe de ser lúdica.

Douglas é caseiro, mas gosta de correr, caminhar e fazer academia com a namorada ou mulher. Ele valoriza a independência de cada parceiro, mas sabe que algumas atividades a dois são estimulantes para o casal.

Perguntei a ele o que ele mais admira numa mulher. A resposta de Douglas é uma boa surpresa. E foi por isso que não aguentei segurar a postagem, esperando pelo blog novo: ele quer uma mulher que seja apaixonada pelo que ela faz! Quer que seja alguém que tem brilho nos olhos não somente quando o vê, mas por estar vivendo as coisas que ela deseja viver.

Douglas já teve parceiras dependentes emocionalmente dele e não aguentou a pressão. Segundo as palavras do musicista, ele não quer chegar em casa e descobrir que a mulher estava o tempo todo só esperando por ele. Quer mais do que isso. Quer alguém na mesma sintonia, tão envolvida e comprometida com a vida quanto ele. Quer admirar a sua parceira, que precisa ter vida própria, precisa ser uma pessoa rica por dentro, com histórias e descobertas para dividir com ele.

Perguntei também quais eram suas principais queixas em relação às mulheres. Não se trata bem de uma queixa, mas Douglas, apesar de pertencer ao elemento água (pisciano), não sabe lidar com as oscilações de humor das mulheres e a dificuldade delas em definirem o que realmente desejam da vida. Não gosta de ter que afirmar o tempo todo que a ama, porque ela se sente insegura ou é ciumenta. Gosta de mulheres bem resolvidas, seguras e com metas próprias.

Douglas gosta de cozinhar a dois. Acha sensacional arrumar a mesa com luz de velas, tomar um bom vinho, depois ver um filme abraçadinho e dormir ouvindo uma música legal.

O que você repara em primeiro lugar numa mulher? Resposta: O sorriso e o jeito de olhar. A mulher precisa ser meiga e feminina, não pode esquecer que é mulher, mesmo que trabalhe e seja independente.

Douglas sabe que as gerações anteriores tiveram modelos difíceis de casamento, figuras paternas ausentes e mulheres submissas dentro de casa, sem voz ou vontade. Seu desejo é conseguir ter um casamento “vivo” para ambos os parceiros, onde um incentive o outro e reconheça a necessidade do outro se desenvolver.